sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sei o teu nome...




 Raramente presto homenagem tão elogiosa
Agora vou tentar fazê-la a ti
Que seja um elogio sincero e de forma graciosa
Um verso lindo e alegre como a mulher que te conheci
Então vou arregaçar as mangas e espalhar palavras de forma preciosa
Lentamente sem atropelos como um cirurgião e seu bisturi


Ignorava tanta coisa que faz parte da tua vida
Sabê-lo fez-me compreender-te melhor
Aquela miúda cresceu mas continua destemida
Bem mais intelectual, com um jeito desafiador
Entretanto foste mãe, empenhada, dedicada e muito querida
Linda continuas com teu mistério entorpecedor


Parece que os anos passaram por ti
Intencionalmente como acontece com o vinho
Não o fazendo azedar, mas ficando bem mais madurinho
Tão delicioso que só apetece mais um copinho
Oh... quem me dera ter esta colheita toda aqui...


Vou mas é aterrar, deixar de sonhar  
Assim de certeza que não me vou magoar
Zango-me comigo mesmo por tanto gostar


Resta-me dizer-te que és muito de mim  
Alma gémea te chamei um dia
Infantil e lamechas, mas saiu-me assim  
Muito mais de ti eu queria
Universidade andaste e no meio de tanto festim
Noutros mundos e eu nunca te via
Drasticamente voltei a encontrar-te... por fim
O que veio confirmar, que meu coração, por ti ainda batia

Sem comentários:

Enviar um comentário