quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Rendo-me



"Rendo-me   

Cerca-me com teu abraço 
Podes aprisionar-me  
Castiga-me com teus beijos  
Aceito a sentença de não poder fugir do teu regaço  
Prometo cumprir a pena até ao fim 
Serei julgado pelos teus olhos  
E condenado pelo teu coração  
O amor é mesmo assim
É demais essa tua maneira de ser
Meu coração fica louco
Se a minha voz mo deixasse fazer
Debaixo da tua janela ficaria rouco
Certamente iria preso
A policia iriam chamar
O mais incrédulo ficaria surpreso
Ao ouvir tão horroroso uivar
E a minha alma ficaria nua
E o meu orgulho ferido
Seria alvo de chacota no meio da rua
Mas saberias que por ti ando perdido
Que não sei o que faço
Que perdi o medo de falhar
Que perdi a noção do teu e do meu espaço
Que fico sem palavras com o teu olhar
Por isso rendo-me
Não precisam de me perseguir
Estou debaixo da tua janela 
E não faço intenções de fugir  
Mas avisa a polícia, um carro não chega  
É melhor trazerem um camião  
Pois quando levarem meu orgulho  
Também têm de levar meu coração"

Rendo-me 

Cerca-me com teu abraço
Podes aprisionar-me
Castiga-me com teus beijos
Aceito a sentença de não poder fugir do teu regaço
Prometo cumprir a pena até ao fim
Serei julgado pelos teus olhos
E condenado pelo teu coração
O amor é mesmo assim
É demais essa tua maneira de ser
Meu coração fica louco
Se a minha voz mo deixasse fazer
Debaixo da tua janela ficaria rouco
Certamente iria preso
A policia iriam chamar
O mais incrédulo ficaria surpreso
Ao ouvir tão horroroso uivar
E a minha alma ficaria nua
E o meu orgulho ferido
Seria alvo de chacota no meio da rua
Mas saberias que por ti ando perdido
Que não sei o que faço
Que perdi o medo de falhar
Que perdi a noção do teu e do meu espaço
Que fico sem palavras com o teu olhar
Por isso rendo-me
Não precisam de me perseguir
Estou debaixo da tua janela
E não faço intenções de fugir
Mas avisa a polícia, um carro não chega
É melhor trazerem um camião
Pois quando levarem meu orgulho
Também têm de levar meu coração

sábado, 7 de fevereiro de 2015

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Anda... vem... piscar o olho comigo....

Anda... vem... piscar o olho comigo....

27 de Janeiro de 2015 às 22:31
Anda... vem... piscar o olho comigo
Fecha a porta do quarto e salta a janela 
ninguém precisa saber que vieste, amigo
para dissimular, tens de apagar a vela

Anda salta um pouco
desce dessa altivez, mas sem barulho, bem calado
salta dessa importância toda
mas aterra aqui a meu lado

vamos, vamos os dois
à esquina mais distante
como dois putos pequenos
um a montante e outro a jusante

com a fantasia guardada na algibeira
passaremos para lá do quarteirão
vá anda de soslaio, devagar
mas não digas que não

iremos tão longe tão longe
apoiados na imaginação
que qualquer dia perco a cabeça 
e... salto o portão

corre um vento no rosto
gosto de o saborear de braço bem estendido
acho que vou guardar um pouco dele
não guardo todo, não tenho saco tão comprido

vamos ao café do fundo prédio
perder a cabeça e comprar rebuçados
e talvez umas gomas
em dois sacos, "por favor bem aviados!!"

vamos piscar os olhos juntos
e sorrir um com o outro, amigo
correr que nem uns loucos, mas...
anda... vem... piscar o olho comigo

Queria escrever, mas não sei o quê...

Queria escrever, mas não sei o quê...

27 de Janeiro de 2015 às 22:01
Queria escrever, gastar rios de tinta
Descrever tudo aquilo que vai dentro de mim
Como os dias são doces e cheios de pinta
Que a vida podia ser sempre assim

Mas a minha imaginação tramou-me
Não consegue sair nada da minha cabeça
escrevo e apago, apago e rescrevo
e nada mesmo, mesmo que peça

mas a vontade de escrever
resolveu apresentar-se para jantar
e com a pressa alentejana
resolvi começar a divagar devagar

não sei onde este texto me leva
as palavras não têm sentido
sem gps e sem direcção
só ficará aqui esquecido

gostava que fosse um texto corrido
bem ajeitado e belo
assim... interessante e fluido
que todos quisessem lê-lo

assim um texto viajado
andar de boca em boca
andar em todo o lado
na pessoa mais sóbria e na mais louca

que fosse daqui e atravessasse a ponte
saltasse por entre as nuvens para a outra margem
que andasse fugido, procurado... a monte
que corresse mundo e sem bagagem

que as teclas não conseguissem escrevê-lo
pois seria muito fugidio
e a internet mal conseguia vê-lo
pois seria rápido simples e esguio

mas apenas saiu isto
e assim já não sei...
acho que é apenas mais um...
Poema que nunca te direi!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Sonho contigo






meus sonhos alimentam-se de ti a cada dia que passa
e anseio pelo teu beijo puro louco e ardente
que se esfume esta estranha desgraça
e que me queime no teu lume eternamente

podia ficar toda a tarde nisto
a escrever poemas loucos e atrevidos
sei que não sou correcto quando insisto
e que até podem soar a demais nos teus ouvidos

a vontade de estar contigo a espaços esmorece
desvio o meu pensamento para não sofrer
é que assim um homem quase enlouquece
com tanto carinho para dar e não poder












Perda










Há algo em mim que não está bem
Sofro a cada dia que passo sem ti
O que maior pesadelo que me atormenta
É saber que fui eu que te perdi